sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Educação x Ensino–Onde estão seus limites?

Ainda que hajam divergências de opinião quanto ao tipo de educação e metodologias de ensino a serem praticadas no processo formativo dos futuros cidadãos, há, no entanto, um consenso quanto ao lugar onde tudo começa: no ambiente familiar – em casa!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqadLNOcPTtT12sxHVCmKz60gLvPX34tPenpeOFPYu-oUqZv9OTueIbrAzvdgdU-sa6Fmax8I-zoW89pD_KbQWRO94STXY449JjJdTvRDbbV2cUY0EgtZnL979V7vq91n4mE_VwdQVx4FS/s1600/Tendo ciência deste fato, nos deparamos então com um preocupante quadro, que deve nos levar a pensar e agir com seriedade, sensatez e urgência a fim de que possamos mudar o quadro sombrio que temos diante de nós: “A crescente onda de indisciplina e ausência de limites tão explícita nas crianças de nosso tempo e que culmina em manifestações de violência, falta de respeito e imoralidade, está sendo “chocada” como um grande ovo coletivo, dentro dos lares brasileiros. Ali, após sua eclosão, acaba encontrando na sociedade um clima muito propício ao seu pleno desenvolvimento.

Entretanto, as famílias “chocadeiras” de tal “ovo” têm tido um “agente estimulador” da violência, imoralidade e indisciplina em comum: Nosso sistema legislativo e judiciário que desenvolvem leis contrárias à justiça e favoráveis à injustiça e insubordinação.

A ausência de um referencial comum de valores, tem levado as famílias e a sociedade ao caos, e as leis passam a ser então quebradas compulsivamente, já que vêm favorecendo a desobediência.

Sabe-se que a base da justiça é a distinção entre o bem e o mal, o certo e o errado, de forma que se recompense o bem e o mal seja punido, aplicando-se, quando necessário, a disciplina ou castigo, cujo objetivo é sempre a correção dos possíveis desvios de comportamento na formação do caráter.

Já nessa questão, todavia, sabemos que nem todas as famílias se orientam pelo mesmo arcabouço de valores, entretanto, a educação e a formação dos nortes comportamentais é de foro da família, pois a ela compete a educação de seus filhos, sem a intervenção do Estado, conforme assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, que em seu Artigo 26º, Inciso 3 assim diz: “Os pais têm o direito preferencial para escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos”.

Portanto, o Estado não pode tolher a família dessa prerrogativa prioritariamente sua; o que vemos, entretanto, é bem o oposto, quando, ao criar leis que enquadram os pais que disciplinam e castigam seus filhos com o objetivo de corrigí-los como violadores da lei e até criminosos, o Estado está fazendo com que o mau comportamento não seja punido ou corrigido. Como consequência as crianças crescem sem limites, sem consciência de que o mal precisa ser punido. Inevitavelmente tal processo acaba desencadeando uma onde de indisciplina comportamental. Este tem sido, a priori, o resultado de nossas leis.

Logo, não há que se estranhar a indisciplina nas salas de aula, o desrespeito às autoridades constituídas; ora, as leis estão conduzindo o povo a esse tipo de comportamento… Uma geração sem valores, sem senso de autoridade e submissão, sem ética ou pudor. Tudo isto porque o Estado tem cerceado aos pais o direito (e o dever) de educar seus próprios filhos, utilizando o sistema de recompensa/castigo, conforme necessários a fim de corrigir o comportamento de seus filhos.

Então o Estado se obriga a criar sistemas carcerários e contratar agentes da lei para tentar, em vão, conter aqueles que ele próprio, com suas leis, proibiu de serem corrigidos e castigados em casa, sendo necessário então que sejam punidos por um sistema penal deficitário, corrupto e parcial.

Somente quando obedecermos a Lei Maior (Palavra de DEUS) no que tange à educação de nossos filhos, é que poderemos livrá-los do atual sistema mau e corrupto. Não tenhamos medo de, se necessário for, desobedecermos o Estado para obedecermos a DEUS.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Novos rumos da economia

Por Marcos Mucciatto

Prevendo a substituição do capitalismo e do socialismo, o livro Sociedade com Custo Marginal Zero, do futurólogo americano Jeremy Rifkin, nos leva a refletir os rumos da Economia do Compartilhamento, sendo o primeiro novo sistema econômico a entrar no palco mundial desde o advento do capitalismo e do socialismo. A economia do compartilhamento já está mudando a forma de organizarmos a vida econômica, oferecendo a possibilidade de reduzir drasticamente a divisão de renda, democratizar a economia global e criar uma sociedade mais ecologicamente sustentável.
AS REDES E INTERESSES COLABORATIVOS
Mercados estão começando a dar lugar a redes, a posse está se tornando menos importante do que o acesso, a busca do interesse próprio está sendo moderada pela pressão de interesses colaborativos e o tradicional sonho de enriquecimento financeiro está sendo suplantado pelo sonho de uma qualidade de vida sustentável. Os jovens colaborativistas estão tomando emprestado as virtudes do capitalismo e do socialismo e eliminando a natureza centralizadora tanto do livre mercado quanto do estado burocrático.
COMPARTILHAR BENS E SERVIÇOS
Eles também compartilham carro, casa, e até roupas em sites de mídia social, locadoras, clubes de redistribuição e cooperativas a um custo marginal baixo ou de quase zero. À medida que mais jovens passam a compartilhar seus bens e serviços, as regras que regem a economia de mercado se tornam menos relevantes para a vida da sociedade como um todo. Na fase atual, estamos testemunhando o surgimento de uma economia híbrida. Uma parte é uma economia de mercado capitalista e a outra é uma economia compartilhada.
PRODUZINDO A PRÓPRIA INFORMAÇÃO
Atualmente mais de um terço da raça humana está produzindo a própria informação e compartilhando-a por meio de vídeos, áudios e texto por um custo marginal próximo de zero. Essa revolução está começando a afetar setores como a indústria e a educação. Dentro das próximas duas ou três décadas, esses produtores-consumidores estarão produzindo e compartilhando energia renovável, assim como bens físicos e serviços. E, dessa forma, levando a economia mundial a uma nova era: um tempo em que as coisas serão praticamente gratuitas. Com isso, o mercado capitalista continuará a encolher.
PASSAGEM DA ECONOMIA
Empresas com fins lucrativos sobreviverão somente à margem da economia, com base reduzida de clientes de produtos e serviços altamente especializados. Para poder entender as imensas mudanças econômicas, sociais, políticas e psicológicas que deverão vir, é útil comparar este momento a outros igualmente disruptivos, como a passagem da economia feudal para a de mercado no final da Idade Média, e novamente, da economia de mercado para a economia capitalista na era moderna. “Redes no lugar de mercados, acesso em vez de posse, o sonho de ser sustentável é mais forte do que o de ficar rico”.  

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Palhaçada… Ou não?

Em Cascavel, durante uma apresentação pública, foi preso o artista “Tico Bonito”, acusado de estar “insurgindo o público contra as autoridades” e de estar “desacatando e ofendendo os policiais”.

Assistindo ao vídeo veiculado, realmente a acusação dos militares é infundada, parecendo mais um caso de violência contra os cidadãos.


Realmente é lamentável o rumo que está tomando nossa sociedade, quando indivíduos e leis que deveriam estar protegendo os cidadãos de bem, e levando os maus à punição, está na verdade fazendo o oposto, levando pessoas de bem à punição e oferecendo recompensa aos ladrões e corruptos.

Cabe aqui, entretanto, uma esperança aos cristãos, nas palavras do apóstolo Pedro:

“Nós, porém, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra onde habita a justiça”.

Deveras, “justiça”, aqui não há… Apenas injustiça e corrupção. Que possamos estar buscando o governo de DEUS, porque o dos homens está fadado ao fracasso.