quinta-feira, 30 de abril de 2015

Suposto abuso de poder no Cecilia Meireles

Nossa vida está uma correria e falta tempo até para atualizar o modesto blog. Recebo muitas mensagens via e-mail, na grande maioria, comentando o engodo que é a Dilma, o Reni e agora o Beto Richa. Entre os e-mails, surgem pessoas que apoiam os citados, vivemos numa democracia.

Mas quando surge uma denúncia, não nos furtamos de levar o caso adiante, ainda mais quando a reclamação diz respeito a abuso de poder. Sendo assim, transcrevo a seguir o inteiro teor da reclamação, preservando, a meu critério, o nome da autora.

"Sou professora da Escola Municipal Cecília Meireles, no bairro do Ouro Verde, região do Porto Meira.

Pensando no bem estar e na saúde dos profissionais da Educação, começamos em nossa escola um projeto de atividades físicas após o expediente. Duas vezes na semana, das 17:45 as 18: 30 temos aulas de Zumba, onde algumas mães também participam. 

O caso é que na semana passada, um policial, vizinho da escola, nos ameaçou e disse que se não parássemos ia chamar uma viatura. Conversamos, ponderamos sobre o horário e continuamos nossa aula.  Mas ontem... Ele chamou a viatura e seus colegas em apenas CINCO MINUTOS chegaram. 

Ai eu pergunto: Isso não é abuso de poder? Porque que quando são chamados para outras ocorrências não são tão rápidos assim? Caso de invasão, gente passando armada em nosso pátio, até gente baleada já teve... Isso sim é caso de polícia. Mas se eles querem problemas sonoros, aqui vai... Porque que quando ligamos para reclamar do "inferno" que é o fim de semana a uma quadra da escola com um bailão que vai até a madrugada de segunda, ninguém aparece?  Uma das colegas professoras mora ao lado, tem um filho de 9 meses e liga todo domingo... nunca apareceu ninguém... 

Estamos nos sentindo constrangidos, e ameaçados. Precisamos de ajuda. Por favor, nos ajudem!!!

Abraços

Professoras do Cecília Meireles e Região"

O caso foi exposto conforme solicitado. Antes de mais nada deixo meu e-mail mais abaixo para que venha ao conhecimento do comando do 14o. BPM e que a veracidade dos fatos sejam devidamente apuradas. Não só neste órgão público ocorrem fatos isolados de tal natureza, pessoas que, fazem uso de uma suposta autoridade ou cargo, se achando no direito de fazer aquilo que acha mais conveniente, mesmo que a parte atingida esteja no seu devido direito.

Nosso espaço, além de comentários políticos, servem também para denúncias e o contraditório é respeitado. Assim sendo, tanto o comando da gloriosa Polícia Militar quanto o soldado indicado no texto, que não sabemos o nome, tem aqui o mesmo espaço para seus comentários.

Escrevam, ronaldalbanez@hotmail.com

Um feriado santificado para todos.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Quando o "fio de bigode" valia alguma coisa

E já faz tempo isso, mesmo que hoje muita gente Brasil afora ainda adota tal ato de moralidade, dentro da classe política trata-se de um ser em extinção, se já não extinto. Digo isso baseado no Projeto de Resolução do Senado 37/2011, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que impede a retirada de assinaturas de pedidos de comissões parlamentares de inquéritos (CPIs) depois de lidos em Plenário. Os parlamentares contrários à proposta defendem o direito de mudarem de ideia. A proposta está aguardando relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Isso é cômico, se não fosse o cúmulo do ridiculo. Parlamentares, lá, aqui e acolá, usam do artifício para medir a aceitação ou não da sociedade. Se uma grande parcela reclamar, o nobre vem à público dizer que, em nome do povo que ele representa, resolve tirar o apoio a uma CPI - que é o caso do Projeto - e não menos comum, que qualquer coisa que se busca apoio dentro das casas de lei. Mas não para por ai, outros vâo na mesma toada se a proposta causa problemas aos governantes da hora e aqui, a coisa é mais rendosa, quanto que se leva para retirar - ou mesmo inserir - sua assinatura em qualquer tipo de requerimento?

Ah seu eu fosse gerente de banco, não emprestaria dinheiro para essa turma de jeito nenhum. Imagina o dito cujo pegar a grana, gastar e depois, na base do jeitinho, me envia uma carta retirando sua assinatura do contrato. Estão rindo? Para levar vantagem essa turma congela água na base do sopro, se arrisque pra ver.

Assinatura de político é caso complicado. Alguns - raros por sinal - dispensam tal formalidade mas outros. Tem um sujeito em Foz e deve ter na sua região também, nobre leitor do blog, que se assinar um documento, mandar reconhecer sua firma, de posse do referido papel, tenho o cuidado de mandar reconhecer a firma de quem reconheceu a do político e mesmo assim, ainda fica uma ponta de insegurança. Não foi a toa que escrevi na última postagem, na quarta feira, a moral dos homens se torna, a cada dia, uma coisa rara, tudo se faz em nome das vantagens, próprias, de preferência.

Tem lá suas razões o nobre senador com relação à sua proposta, mas ela poderia ir além, muito mais além. Em vez de se até na segurança dos atos de cada assinatura, deveria atingir também o que se fala. Imagina você leitor, ter em suas mãos uma lei onde qualquer um que se sentisse prejudicado, poderia, mediante vídeo legítimo, cobrar na justiça a não realização de uma promessa feita para angariar favores - votos, no caso. O que teríamos de neguinho pendurados na brocha seria uma festa mas, há um porém, não existe tal lei pois neste caso acabaria com o horário - nada - gratuito para propaganda política, iriam falar o que? Da campanha do Foz Futebol Clube? Da noiva do Neymar, piada de pescadores, os benefícios do BBB - eles acham, não riam... E sendo assim, poucos usam bigodes, já perceberam?

É prácabá mesmo!

Final de semana na paz de Deus, com saúde e o aconchego da família. 

terça-feira, 21 de abril de 2015

O Brasil faliu financeiramente e o que é pior, moralmente.

Dois fatos merecem destaque neste feriado de Tiradentes, um diz respeito ao "mar de rosas" que vivem os partidos políticos no Brasil e, antagonicamente, o drama vivido pelos brasileiros residentes no oeste catarinense, mais precisamente em Xanxerê, que sofreram com um tornado que sérios prejuízos causaram à população.

O antagonismo citado acima se dá na atitude tomada pelo governo federal em ambos os casos. No primeiro, para alimentar o trem da alegria, foi sancionada a lei que aumenta para "modestos" 867 milhões de reais o valor a ser distribuído aos partidos políticos como verba partidária. Não interessa se quem paga a conta tem deficiência de segurança, não interessa à eles se nossa base de educação é péssima - sem demérito aos mestres - e muito menos, se interessam eles, que os corredores de hospitais - quando existe - estejam com suas estruturas saturadas, causando um amontoado de gente buscando socorro nos corredores.

Interessa, e como interessa, que terão mais verbas para toda a semana invadir, sem permissão, seus lares, contando um monte de mentiras, vendendo ilusão, coisas que eles mesmos sabem que não poderão cumprir. Sabem que, mesmo sendo verba pública, não estão sujeitos, assim como sindicatos, a fiscalização federal para verificar a aplicação do dinheiro dentro daquilo que foi proposto, não à toa que assistimos todos os dias, propostas de lançamentos de novos partidos. Quando uma parte perde o acesso ao cofre, cria-se novo partido e tudo às mil maravilhas.

Mas o povo de Xanxerê e região não são políticos, são aqueles que arcam com os custos da categoria acima mencionada. Neste momento de dificuldades, vem o governo informar a bondade de liberar o FGTS para amenizar a crise que vivem no momento ou em outras palavras, o governo deu o seu dinheiro, mandou você usar sua poupança para solucionar seu problema, isso se todos lá tiverem direito e saldo para o respectivo saque.

FGTS que rende metade do que se paga na poupança. FGTS que é utilizado na construção de casas populares, que não são de graça e que contam com juros no minimo três vezes maior do que se paga, trata-se do governo o maior agiota do mundo. Como ocorreu em tragédias passadas, até hoje o montante direcionado para o povo não foi liberado totalmente e, se foi, com certeza foi desviado. Quando cabe ao governo socorrer o povo, seja lá de que maneira for, atrasos e burocracia tomam conta do processo mas fica a dúvida, vai existir atrasos no repasse de 867 milhões para que os mandatários partidários façam a festa? Não, isso sim é motivo claro de impeachment não às barbáries praticadas contra toda a população.

Ajuste fiscal mostra a falência financeira do governo e os dois casos - para só ficar nesses - citados mostra a total falência moral.

Até...


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Senti sua falta


REFORMA  ELEITORAL

Foram 505.777 candidatos para ocuparem a 70.433 cargos eletivos, e esta movimentação nas eleições foram todas bancadas pelo dinheiro dos contribuintes nos cartórios eleitorais desde o registro destes candidatos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral foram gastos 5,1 Bilhões de reais. Estes números foram gerados por apenas 32 partidos, imaginem se tivermos o total de 160. Na reforma política se fala em financiamento público de campanha, e eu pergunto: Quanto mais de impostos teremos que gerar para sustentar esta máquina?

SENTI SUA FALTA
Foram duas mobilizações até agora e acredito que apesar de nosso governo acreditar que não vai dar em nada, a guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor. Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumento de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto. Alguns exageros nas manifestações existem, mas em resumo queremos que a democracia vença.

REFORMA POLÍTCA
Nenhum governante fala em: unificar as eleições;  acabar com reeleição do executivo;  máximo de dois mandatos para o legislativo; reduzir as mordomias dos poderes da República;  redução do número  de deputados;  acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada; redução do número de senadores;  redução da quantidade de vereadores; diminuir os gastos das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais; acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 5 partidos apenas, seria mais que suficiente.

PARTIDOS POLÍTICOS NANICOS
Porque se fala tanto em financiamento público de campanha: hoje, existem 32 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Dependendo dos caminhos da reforma política, o quadro tende a piorar. Há no momento 128 grupos tentando cumprir com os requisitos para formar uma agremiação partidária. Caso sejam formalmente constituídos, seus partidários poderão concorrer a mais de 70.000 cargos em disputa nas eleições federais, estaduais e municipais, que se renovam a cada quatro anos no Brasil.

COMO FORAM DISTRIBUÍDOS OS CARGOS ELEITORAIS 2012 e 2014
CARGOS FEDERAIS: 758 ( 1 presidente, 1 vice, 81 senadores, 162 suplentes e 513 deputados). Nas ultimas eleições, concorreram 11 candidatos à Presidência, 11 à Vice,  172 ao Senado, 350 à suplência do Senado e 6.175 à Câmara. CARGOS ESTADUAIS: 1.113 (27 governadores, 27 vice e 1.029 Deputados Estaduais), e concorreram 1.310 a governador e vice, e 14.875 às Assembléias Legislativas. CARGOS MUNICIPAIS: 68.562 (5.568 Prefeitos,  5.568 vice e 57.426 vereadores), e concorreram 31.693 a Prefeito e vice, e 451.176 às Câmaras Municipais. Cada cargo eletivo está atrelado a  um grupo de assessores e funcionários, mas estes números podemos abordar em outro momento, porque não caberia nesta matéria