domingo, 30 de março de 2014

31 de março, 50 anos...

...e daí?

E daí que o episódio serve única e exclusivamente como lembrança para erros que não devemos permitir que ocorram, nunca mais. Erros que nos ensinam que devemos lutar com todas as armas a favor da democracia, eu disse democracia plena e não disfarçada como a que vivemos.

O resultado da Comissão da Verdade vai servir para que daqui pra frente a não ser como de exemplo de uma guerrilha inútil? Aliás, como se pode chamar alguma coisa de verdade se somente um lado da moeda é revisto? Só um lado matou, só um lado torturou? Só um lado vai pagar seus pecados enquanto o outro lado se beneficia com indenizações? Por isso mesmo falo de uma democracia plena, onde a seja exposta na sua integridade e não calçada em interesses.

Existe para o povo algum benefício em punir atos de cinquenta anos atrás? Oras, se a sede de vingança ainda paira nos corações, uma Comissão da Saúde, por exemplo, puniria responsáveis pelo caos que vivemos hoje e não cinquenta anos depois. Uma comissão de segurança que tal? A coisa não nasceu do tamanho que se encontra e por que não cobrar hoje os responsáveis que deixaram chegar a tal ponto e não cinquenta anos depois? 

Como se falar em ditadura de cinquenta anos atrás se hoje somos obrigados a falar o que interessa aos donos dos poderes caso contrário assistimos contrários ao sistema serrem afastados de sua função -jornalistas - ou serem denunciados junto ao MPF. Como democracia se uma tal de Marco Civil vai calar muita gente daqui pra frente? Oras, mas eles juram que não, mas você ainda consegue acreditar neles?

Se a ditadura trouxe prejuízo ao povo - e trouxe em certos casos - Pasadena também não trouxe? Vai se esperar mais 50 anos para  criar a Comissão de Pasadena para  punir o impunível? Oras, lembrar o episódio de 31 de março é importante par que tenhamos conhecimento daquilo que foi e já está se repetindo hoje. Foi ditadura naquela época pois eles mandavam nos comunas mas hoje é democracia pois são os comunas que mandam. Oras meu povo, vamos ficar atentos e não estranhem uma confusão em janeiro de 2015 ou em caso de derrota nas eleições, eles vão entregar a mamata assim tão fácil? 

É bom então conhecer o que ocorreu, analisar os dois lados da questão e após suas convicções definidas, transportar para os dias atuais, verão que seguimos o mesmo caminho, só mudaram os controladores.

Ótima semana a todos!

terça-feira, 25 de março de 2014

Militar mas não confundam alhos com bugalhos

Um assunto que corre solto nas redes sociais, muito em razão da proximidade de 31 de março, diz respeito a volta ou não do militarismo. Eu, particularmente, gostaria de ver novamente um militar no poder mas desde que o mesmo passe por todo o processo democrático - ou quase - que vivemos hoje ou seja, ter filiação partidária, ter sua candidatura homologada e que as urnas o levem a vitória se for o caso.

Quando cito isso a turma o berro, mais conhecida como pardais, distorcem completamente meu pensamento já pensando em uma provável ditadura militar, não é isso. Tenho meus motivos para acreditar neste tipo de cidadão por uma questão óbvia, são pessoas treinadas para fazer aquilo que todos, eu disse todos, os brasileiros deveriam fazer e que não é feito por quem se apoderou do poder, cumprir e fazer cumprir nossa constituição.

Neste quesito, seria inviável relacionar aqui quantas vezes nossa carta magna foi rasgada para atender interesses obscuros de uma minoria, isso é fato! Não se coloca aqui esse ou aquele partido, mas todos os inquilinos de Brasília, salvo as exceções, já provaram ser farinha do mesmo saco, só se muda a sigla. Qual medo então de dar o poder para quem tem vai cumprir o dever de zelar pela nossa nação e não de nação estranha?

Eu não tenho medo em dar apoio a um militar já que o golpe de 64 que tanto falam não passou de um contra-golpe e os intelectuais de esquerda sabem muito bem disso mas não interessa que o povo saiba, vendem uma meia verdade para justificar um meio objetivo onde o resultado será desastroso para todos, inclusive para a maioria esmagadora que hoje os apoiam.

Outro regime, que não seja a liberdade não funciona no Brasil, é uma questão da característica de seu povo. A tentativa de um chavismo ou achismo que se tentam propagar e implantar nessa terra querida terá como desfecho a ira da população. Certo ou errado, já se habituamos com nosso sistema de vida e por isso mesmo que prefiro uma pessoa que faça a nação andar em vez destes que hoje enganam, mentem, deturpam, tudo para o bem comum, deles!

Talvez alguém possa não gostar do texto, paciência, tenho filhos e netos virão e tenho que pensar neles e não na gang do colarinho. Militar na presidência sem o profanado militarismo, viva a liberdade, viva o Brasil.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Despreparo técnico e emocional

Já se foram mais de trinta dias da minha última postagem aqui neste despretensioso espaço pois cheguei a conclusão que, por mais que você fale, mais as questões políticas desandam e sendo assim, estou dedicando mais tempo a um projeto que já carrego a anos, que é transmitir a quem desejar, meus parcos conhecimentos na área de TI. Logo estará no ar. Mas tem coisas que não podem passar em branco, tem que ser levado ao conhecimento da sociedade pois é um perigo eminente ser governado por uma pessoa que já mostrou não estar preparado tecnicamente para administrar a cidade e agora, mostra ser totalmente desequilibrado emocionalmente quando ataca um repórter no seu dever de ofício.

O despreparo técnico dele já era possível vislumbrar desde sua estada na Câmara Legislativa do Paraná, senão vejamos apenas dois casos. O primeiro diz respeito ao reembolso de despesas de gasolina no ano de 2011, cujo montante gasto paga o combustível para ir de Foz à Curitiba, ida e volta, durante todos os dias de um ano. Tal trajeto ele só fez de avião! Algo há!

Um jornal da capital conseguiu provar os tais atos secretos daquela mesma casa que beneficiavam alguns sortudos, exemplo é o caso do Bibinho que responde na justiça até hoje. Em 2012, sem querer, foi feita a publicação de um destes atos secretos que beneficiavam o primeiro e o segundo secretário (nosso prefeito) da casa, tendo jus ao mesmo benefício do presidente, salário em dobro. Pegos em flagrante, não existiu outra saída a não ser cancelar tudo, o presidente ter a vergonha de devolver tudo e fim da boquinha. Na época, nosso prefeito veio à público dizer que estavam, moralizando a casa. Será que sou tão idiota assim?

Foi eleito, assumiu o trono e dá-lhe fazer levar à população que o município estava quebrado e que só à previdência dos servidores, ficou uma dívida de 800 milhões. Na época eu disse que era mentira pois tal montante não aparecia no balanço do município no item passivo e neste 2014, um informativo institucional distribuído na cidade falava que ele, governo, com muito esforço, SAUDOU (assim  mesmo que foi grafado no jornal) a divida com a mesa previdência. Como? O orçamento para o ano da cidade não atingia tal montante? Por que da mentira então?

Os pequenos dados aqui citados é uma pequena amostra de como age sua Excelência. Vende mentiras atrás de mentiras. Tudo aquilo que foi promessa de campanha já se desmoronou em, pouco espaço de tempo e isso vem de encontro com aquilo que afirmo, tecnicamente não estava preparado, não sabe o que é administrar. Mas você pode estar dizendo, só isso? Oras, falar tudo daria um livro, como o caso de despesas da secretaria de esportes, despensa de licitação sem fundamento legal (seus aspones falaram que podia), hospital municipal que funcionava e agora simplesmente parou entre outras coisas.

Na questão emocional podemos dizer ser novidade pois, para tal cargo, situações extremas são possíveis. Um repórter da cidade perguntou à ele a respeito da baixa aprovação de seu mandato. Não respondeu, ofendeu o mesmo, mandou ele para (vocês sabem onde) e disse que o mesmo ia se ferrar. Oras, quer dizer que um repórter só pode fazer menções aos bons feitos dele (sim, existe) como algumas emissoras fazem? Será que tudo na gestão dele deve ser jogado para baixo do tapete e ninguém fala nada? Oras, eu não votei nele pelas razões apontadas no inicio do texto mas já tem um monte de gente, com capacidade de discernimento, que não é levado pelas palavras de um apresentador, que já se arrepende. Essa é mesmo a Foz que queremos? Desculpem, está difícil! Juízo prefeito, juízo!