quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Prova do IDEB - A Volta dos Mortos-Vivos Parte I

Recebi um e-mail (comento ao final do texto) a respeito das denúncias sobre o IDEB e o conteúo é o seguinte:

     "Depois de um primeiro levante contra a Educação de Foz do Iguaçu, quando um certo vereador (cujo nome não vale a pena citar), tentou lançar dúvidas sobre o resultado do IDEB obtido pelo município, sendo desmascarado e exposto como mero politiqueiro sem ética ou caráter, eis que surge um novo levante.

       Desta vez, pessoas simples da população foram orientadas por alguém ligado a um certo vereador para novamente, em pleno desenvolvimento da Prova Brasil, difamar o desenvolvimento das provas.

       Uma senhora que preferiu não mostrar o rosto, mas tão somente a parte inferior do seu rosto (por quê será? Vergonha?), lançou em cadeia nacional uma série de mentiras a respeito do desenvolvimento das provas. Alegou uma série de coisas e para piorar sua própria situação - já que pode ser processada por calúnia e difamação - foi até a Delegacia de Polícia e registrou um Boletim de Ocorrência.

       É lamentável constatarmos que politiqueiros sem caráter (porque isso não é atitude de político sério),  ainda  conseguem engodar pessoas simples, sem cultura ou conhecimento a ponto de tentar denegrir trabalhos sérios como este que está acontecendo, ou mesmo a idoneidade de pessoas e empresas envolvidas no desenvolvimento desse trabalho.

       Aqui, como pai de aluno que estuda na Escola Municipal Presidente Getúlio Vargas - que foi alvo da calúnia - e também pelo fato de estar ligado à Educação e acompanhar bem de perto todo o trabalho, quero levar a conhecimento público, a forma como são desenvolvidas as provas que fornecerão os dados para o próximo IDEB.

       Vale ressaltar que a Prova Brasil avalia todo o Ensino Básico, sendo, portanto, aplicado tanto nas Escolas Municipais, quanto nas Escolas Estaduais, pois fornece os dados para o IDEB - Índice do Desenvolvimento do Ensino Básico. Para tanto, o Governo pactuou com a CESGRANRIO - empresa de renome em todo o território nacional, especializada e conhecida por sua história e idoneidade quanto à aplicação de concursos e provas - para que desenvolvesse esse trabalho, e isto em todo o Brasil.

       Todos os aplicadores das provas passaram por criterioso processo de capacitação, tendo sido devidamente orientados quanto à responsabilidade, seriedade e sigilo no processo da aplicação da Prova Brasil, que, quanto às questões educacionais, não necessita de quaisquer orientações para o preenchimento do gabarito.

       Em cada turma de alunos, foram distribuídos diversos cadernos de provas, os quais eram todos numerados e personalizados, e cujo conteúdo era diverso um do outro visando já em sua compilação, a impossibilidade de "cola" ou "cópia". Ou seja, cada aluno recebeu um caderno contendo seu nome, cada caderno tinha com 4 blocos de questões, sendo dois blocos de português e dois de matemática, cujas questões estavam ordenadas de forma diferente em cada caderno, impossibilitando que um aluno fornecesse resposta a outro aluno.

       O professor regente da turma em que estava sendo aplicada a prova, embora permanecesse em sala para assegurar a disciplina dos alunos, não apenas não teve acesso ao caderno de provas, como também assinava um Termo de Sigilo e Compromisso, se comprometendo a manter sigilo total sobre a forma como seriam aplicadas as Provas. Além disto, enquanto ocorriam as provas, cada professor também era submetido a um longo e detalhado questionário, fornecendo assim dados para avaliação de seu trabalho pedagógico; questionário este que lhe tomou todo o tempo de provas.

       Os alunos que participaram das provas, estavam impedidos de manter em seu poder celulares ou qualquer dispositivo eletrônico, tendo sobre sua carteira unicamente lápis e borracha, ou caneta para responder às questões. Para isto, cada aluno dispunha de um tempo pré-determinado para responder cada bloco. Após concluídos todos os blocos de questões, e passadas as respostas para os gabaritos, ao fim de cada caderno de questões havia um Questionário Sócio-econômico, com diversas questões de múltiplas escolhas a ser respondido por cada aluno.

       O Questionário Sócioeconômico trazia questões referentes à situação social de cada aluno, e conforme orientação recebida da CESGRANRIO, o aplicador deveria ler e explicar para os alunos - se assim fosse necessário - como responder a este questionário, já que nas edições anteriores da Prova Brasil, não houve a preocupação em levantar tais dados, e pelo fato de os alunos não terem familiaridade com algumas questões ali inseridas. É importante saber-se, contudo, que tal questionário não continha quaisquer questões pedagógicas, mas tão somente de cunho pessoal de cada aluno ou família, quanto ao tipo de moradia, eletrodomésticos existentes em casa, quanto ao uso ou não da internet, tempo gasto assistindo à TV, etc. A orientação quanto às respostas deste questionário, de forma alguma compromete o gabarito da prova.


       Portanto, conhecendo-se o processo, a forma de aplicação, e a empresa responsável pelo desenvolvimento do trabalho, não há como aceitar as acusações feitas e divulgadas recentemente em emissoras de Rádio e TV locais. Caberia à Promotoria Pública da cidade reverter essas mentiras em um processo por calúnia e difamação, uma vez que pessoas sérias, e empresas idôneas estão tendo seu trabalho denegrido por pessoas sem escrúpulos, que estabelecem como alvo pessoas bem sucedidas, e, seja por inveja, seja por mera falta de caráter e competência, tentam destruir todo trabalho sério desenvolvido."

OPINIÃO: Quem me alertou a respeito da matéria na televisão foi minha filha que prestou tal prova na escola Elenice Milhorança no Jardim América e me disse a pequena que não tinha jeito de efetuar colas ou mesmo o auxílio de professores. Chama a atenção o caso por se tratar de denúncia única e cá entre nós, estranha!

Na verdade é necessária a completa apuração imparcial dos fatos, se verdadeira a denúncia o professor envolvido deve ser punido pois denigre a imagem de uma categoria que tem nosso total apoio. Agora, se a coisa for falsa, sugiro a denunciante atravessar a ponte correndo pois, se o fez a mando de alguém, esse alguém nada fará por ela.

Ótimo feriado.