quinta-feira, 28 de junho de 2012

O assunto hoje é ecológico


Meus caros, estou em um processo de lançamento de um novo projeto (blog) na web e se tudo correr bem, domingo estará no ar. Justamente por isso me afastei por duas semanas do cotidiano aqui mas sempre atento ao que ocorre nos bastidores. Por enquanto, fiquem com a coluna do colunista Leonardo Boff, do Congresso em Foco.
A Rio+20 provocou vasta discussão sobre questões ecológicas. Nem todos entendem os termos técnicos da temática. Publicamos aqui um artigo do mais conhecido ecologista do Estado do Rio, Arthur Soffiati, de Campos de Goytacazes,RJ, fundador do Centro Norte Fluminense para a Conservação da Natureza e publicada no dia 14 de maio de 2012 na Folha da Manhã daquela cidade. Eis a palavras principais: Ecodesenvolvimento, desenvolvimento sustentável, economia verde, pegada ecológica, antropoceno.
Há cerca de 11 mil anos, a temperatura da Terra começou a se elevar naturalmente, produzindo o derretimento progressivo da última grande glaciação. Grande parte da água, passando do estado sólido para o líquido, elevou o nível dos mares, separou terras dos continentes, formou ilhas, incentivou a formação de florestas e de outros ambientes. Os cientistas deram a esta fase nova o nome de Holoceno.
Nestes últimos 11 mil anos, restou dos Hominídeos apenas o “Homo sapiens”, que se tornou soberano em todo o planeta. Com um cérebro bem desenvolvido, ele foi desafiado pelas novas condições climáticas e domesticou plantas e animais, inventando a agropecuária, criou tecnologia para polir a pedra, inventou a roda, a tecelagem e a metalurgia. Logo a seguir, criou cidades, impérios, represas, drenagem e irrigação. Várias civilizações ultrapassaram os limites dos ecossistemas em que se ergueram, gerando crises ambientais que contribuíram para o seu fim.
Entra, então, o conceito de pegada ecológica. Ele se refere ao grau de impacto ecológico por um indivíduo, um empreendimento, uma economia, uma sociedade. A pegada ecológica das civilizações anteriores à civilização ocidental sempre teve um caráter regional, sendo reversível ou não. O ocidente foi a civilização que calçou as botas mais pesadas conhecidas até o momento. O peso começou com o capitalismo, que transformou o mundo.
A partir do século XV, a civilização ocidental (leia-se europeia) passou a imprimir marcas profundas com a expansão marítima. Impôs sua cultura a outras áreas do planeta. O mundo foi ocidentalizado e passou também a pisar fundo no ambiente.
Veio, então, outra grande transformação com a revolução industrial, cuja origem localiza-se na Inglaterra do século XVIII. Ela se expandiu pelo mundo, dividindo-o em países industrializados e países exportadores de matéria prima. A partir dela, começa a se criar uma outra realidade planetária, com emissões de gases causadores do aquecimento global, devastação de florestas, empobrecimento da biodiversidade, uso indevido do solo, urbanização maciça, alterações profundas nos ciclos de nitrogênio e fósforo, contaminação da água doce, adelgaçamento da camada de ozônio e extração excessiva de recursos naturais não-renováveis, que, por sua vez, produz quantidades inauditas de lixo.
Os cientistas estão demonstrando que, dentro do Holoceno (holos=inteiro+koinos=novo), a ação humana coletiva no capitalismo e no socialismo provocou uma crise ambiental sem precedentes na história da Terra porque gerada por uma só espécie. Eles estão denominando o período pós-revolução industrial do século XVIII de Antropoceno, ou seja, uma fase geológica construída pela ação coletiva do ser humano(antropos=homem+koinos=novo).
Em função dessa grande crise ou dessa nova época é que a Organização das Nações Unidas vem promovendo grandes conferências internacionais, como as Conferências de Estocolmo (1972), Rio-92 e, proximamente, a Rio+20. O objetivo é resolver os problemas do Antropoceno, seja conciliando desenvolvimento econômico e proteção do ambiente, seja buscando outras formas de desenvolvimento. A Rio-92 adotou a fórmula do desenvolvimento sustentável, que ganhou diversos sentidos, inclusive antagônicos ao original.
A Conferência Rio+20 pretendia colocar em pé de igualdade as dimensões ambiental, social e econômica. A palavra mágica, agora, é economia verde, cujo conteúdo não apresenta clareza. Supõe-se que, no mínimo, signifique a substituição progressiva de fontes de energia carbono-intensivas por fontes renováveis de energia, bem como a substituição de recursos não renováveis por renováveis.
A Rio+20 mostrou que os países industrializados não querem abdicar da sua posição; os países emergentes querem alcançar os industrializados; e os países pobres querem ser emergentes. Enquanto não houver entendimento acerca dos limites do planeta, inútil pensar em justiça social e desenvolvimento econômico. Por conseguinte, o ambiente é mais importante que o social e o econômico, já que sem ele não se pode encontrar solução para os outros dois. Por outro lado, o conceito de ecodesenvolvimento parece ser o mais correto enquanto tática e estratégia.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tem fatos que a gente custa a acreditar ser verdade


Até que ponto vai a irracionalidade de um humano? Não sei, só sei que fatos acontecem e pior, chocam! É o caso da jovem que foi queimada pelo ex-namorado no final de semana, seja qual for o motivo, não justifica tamanha crueldade. Na verdade, no começo do parágrafo indago a respeito da irracionalidade de um humano mas, será que podemos chamar essa pessoa de humano?

CASO UNILA
Novamente alunos da Unila ocupam as páginas com atitudes supostamente suspeitas, com festa fora de horário, etc. Por outro lado, os mesmos moradores do local onde aconteceram os fatos publicam nota de repudio à atitude dos policiais. Fica então a questão, quem realmente está com a razão?

Uma coisa posso afirmar sendo morador próximo ao local do alojamento. Existia sim um som fora dos padrões para tal horário só não podemos afirmar que eram deles mas que existia, existia. Se quem mora do outro lado da JK podia ouvir imagina que mora mais próximos. É complicado!

ESQUECERAM DE MIM?
Olhando o Congresso em Foco, somos informados que pelo menos 20 dos deputados irão concorrer no pleito de outubro. Olhando a lista, não vi o nome do deputado Giacobo, desistiu ou esqueceram dele. Fala ai Foster! A integra AQUI

COISAS DE NOSSO BRASIL
Lei nº 12.605, de 03 de abril de 2012, sancionada pela (agora Presidenta - e não Presidente) que  determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.

Então meus nobres o que acham? Vou aproveitar para exigir que eu seja tratado a partir de agora como jornalistO, dentistO, motoristO, etc.

Pergunto se alguém sabe se alguns senadores, deputados e vereadores continuam como vigaristA ou muda pra vigaristO ?

P.S.:  Hoje eu vou ao oculistO, depois de passar no dentistO, e vou com um motoristO que já foi um maquinistO.  Desculpem, mas depois dessa, não resisti ser um humoristO.

Agora as reformas tributárias, eleitorais, da previdência, etc.... só enrolação, né?

PORTAR MACONHA PARA FUMAR NÃO É CRIME
Esse é o entendimento do Juiz Gerivaldo Alves Neiva que discorre com muita propriedade a respeito do assunto.

Sem querer entrar o mérito da questão mas ainda fico com a opinião que, se existe quem compra, sempre existirá quem vende e sendo assim, o combate ao tráfico se torna inoperante e com provável crescimento de apreensões e também de distribuição.
Leia AQUI o teor do julgamento do ilustre magistrado. 

CASA NOVA
Nosso estimado amigo Cazuza nos alerta para o novo endereço de seu blog que deixou de ser chamado de Garganta do Diabo e passa agora a ser Nossa Voz. Mudar de vez em quando é uma boa. Sucesso Cazuza e o link é  http://www.oiguassu.com/blog.php?idUsuario=20

FRASE DO DIA
O Santos quer enfrentar o BOCA mas antes, tem que passar pelo MEIA BOCA!

BRASIL E MÉXICO

E O DESTINO DE RONALDINHO GAÚCHO É O ATLÉTICO MINEIRO
Até, vou ver se consigo postar mais cedo amanhã

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Se não mudar a lei eleitoral, bizarrices continuarão a acontecer


Meus  preclaros, quem me acompanha neste modesto espaço sabe que sou absolutamente contrário ao modelo imposto ao povo quando se fala em eleições. Sim, imposto pois teve um engraçadinho que arrumou tal regra que acaba beneficiando quem realmente não merece, não tem votos, um verdadeiro caroneiro.

Leiam a publicação da Gazeta do Povo, volto depois.

A manicure Sirlei Brisida, 44 anos, registrou a candidatura à vereadora em Medianeira, no Oeste do Paraná, nas eleições municipais de 2008, mas não fez campanha. Não pediu votos nem para a família, mas votou em si mesma: foi o único voto que teve - e é ele que deve garantir a posse dela como vereadora, na próxima semana, depois que o PPS conseguiu, no último dia 16, cassar no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) o mandato do então vereador Edir Josimar Moreira (PSDB), por infidelidade partidária. Os outros 11 suplentes também trocaram de legenda nos últimos três anos e, assim, Brisida é a única com condições de assumir a vaga.

“Eu acho que vou fazer o melhor por Medianeira. Moro aqui há mais de 30 anos e vou trabalhar pelo bem da população”, falou a manicure, em entrevista por telefone, na manhã desta quinta-feira (31). Depois de pensar um pouco, completou: “Vou procurar defender a saúde”.

Mãe de dois filhos, uma moça de 24 anos e um rapaz de 18 anos, Brisida está afastada do trabalho por conta de dores no braço após uma cirurgia de reconstituição da mama após combater um câncer. A luta contra a doença, aliás, foi o motivo de ela desistir da eleição em 2008, quando já tinha feito a cirurgia de retirada da mama e ainda tratava as sequelas da operação.

A manicure deve integrar a oposição ao prefeito Elias Carrer (PMDB) e dividir as forças no Legislativo, que, até então, era dominada pela situação. Ela será a quarta integrante da oposição entre os nove vereadores, explicou o presidente da Câmara Municipal de Medianeira, Jean Rogers Bogoni (PMDB).

Ele garantiu que deve convocá-la na próxima semana para tomar posse como vereadora. “Nós fomos informado (da decisão do TRE-PR) no dia 28 e o prazo começou a contar no dia 29. Então, posso fazer a convocação até dia 7. Provavelmente, dia 5, no máximo dia 6, convoco ela.” “Ela vai ter que me trazer a documentação, a prestação da contas e o diploma da Justiça Eleitoral”, completou.

Voltando....

A tal de coligação serve justamente para isso. Nada contra a Sra. Sirlei que foi beneficiada pelo esquema  mas sim pelo resultado final que o mesmo nos presenteia. Quando você, meu caro, vota em certo candidato que acha ser o melhor, corre o eminente risco de transferir seu voto para um crápula qualquer. Você tem que votar em quem realmente vai se eleger senão sabe-se lá para onde vai seu precioso voto.

Justamente por isso que, na minha modesta opinião, numa eleição, como no caso de Foz que tem 15 cadeiras, elege-se os 15 mais votados independente de partido ou coligação e os suplentes, serão os demais em ordem de votos, sempre independentes de partidos.

A notícia acima mostra, entre outras coisas, que se colocam como parte da chapa de um certo partido pessoas que nada tem a ver com o processo. São colocadas para completar o número de candidatos permitidos ou então para completar o número mínimo exigido para a ala feminina. É brincadeira, como diz o Neto!

Usando o critério que defendo, acaba também partidinhos que existem simplesmente para negociar segundos na televisão. Partido bom deve ser o partido.

CACHOEIRA E MAR DE LAMA
Teremos a dupla na Fartal????

Ótimo final de semana à todos....